domingo, 16 de fevereiro de 2014
Vazio.
Alguns dias são tristes. Outros felizes.
E a aqueles dias que são simplesmente vazios.
Hoje sem duvida alguma é um deles.
Acordei com a sensação que algo me faltava.
Talvez não faltasse algo, faltasse eu.
As vezes tenho a sensação que me desligo. Não completamente. Mas parte de mim.
É ruim se sentir triste. Mas acho que se sentir vazio é ainda pior.
É complicado não conseguir explicar o que se sente, se é que se sente.
As vezes do nada parece que uma lágrima está prestes a rolar pelo meu rosto. Mas qual o motivo?
Quais os motivos? Realmente eu não entendo.
Pois não é algo que eu possa ou queira culpar alguém por.
É apenas algo com o qual não sei lidar.
Autora: Cintia Souza
Lonely Angel.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Dois anos. *--*
Quanto tempo se passou desde que escrevi aqui pela primeira vez.
Dos 15 aos 17, como tudo mudou.
Foram textos feliz e outras tristes. Textos que expressam o que sinto, o que já senti e o que eu gostaria de sentir um dia.
Alguns não tão bons, mas todos com sua importância pra mim.
Escrever pra mim não é apenas um passatempo, mas sim uma saída de emergência. Onde posso me expressar sem medo de repressões, onde posso desabafar, mesmo sabendo que do outro lado do monitor talvez alguém que leia não entenda nada.
O blog é um espécie de diário pra mim, um diário compartilhado.
Acho que escrever meio que me salvou, e me salva.
Quando eu passei pelo momento mais difícil da minha vida encontrei na escrita e na leitura o conforto que precisava.
Ao longo desse tempo eu percebi que "Eu queria apenas entender."
Que foram varias as "Mudanças causadas pelo tempo."
Que o "Estranho" pode ser belo.
Que o "Fim de algo. Pode ser O inicio de tudo."
E que a "Chuva" diminui a dor.
E que "Por mim" tenho que ir até o fim.
Percebi que a vida é cheia de "Reticências" e que nem sempre "Palavras" são o suficiente.
Vi o quanto as pessoas podem ser falsas e manipuladoras e acabei percebendo que o mundo as vezes não passa de um "Cemitério das boas intenções".
Mas "Chego a hora" de olhar em frente e tomar as melhores "Decisões".
Vi que nem tudo que "Eu acreditei" era verdade.
E que "200 motivos para te amar" não são o suficiente para quem não cumpre o que "Promete."
Quantas vezes me vi ali ouvindo "November Rain" tentando "Entender a vida" que é esse verdadeiro "Conto de falhas".
Vi o quando as "Lágrimas" sufocadas doem ainda mais.
E "Ao te olhar" vi o quanto o tempo passou.
E tive que tomar uma atitude pois era "Minha única chance"
"Viver ou morrer?" eu tinha que escolher.
"Seu pior erro" foi achar que "Pesadelo" não se tornam reais.
Isso tudo pode parecer "Sem sentido", "Me perdoe". tenho até uma "Carta de suicídio" sem ao menos ter morrido.
Mas "É sempre assim". Então "Foda-se" o "Sofrimento".
Não vou mas viver de "Sonhos mortos" perdida pelos "Caminhos".
Não vou deixar que me levem aos "Cacos".
Que venham novos sorrisos, novas pessoas, novas sensações, inspirações, canções.
Que eu posso continuar a escrever e que você nunca possa esquecer: "Eu não preciso de você pra viver."
Autora: Cintia Souza
Lonely Angel
Dois anos de blog.
Ao decorrer desses anos aconteceram inúmeras coisas.
Eu estive destruída, em cacos, eu tive momentos felizes, reencontros com pessoas que me fizeram bem o pouco tempo que estive com elas, eu sorri, eu chorei, me machuquei, fiz besteira, tive aventuras, derrotas, incompreensões, conheci novas pessoas e perdi outras e algumas coisas que prefiro não citar.
A vida me deu muitos tapas na cara, mas me ensinou que ainda posso viver mesmo com o coração cheio de remendos, com sentimentos sufocantes se você pode escrever e botar tudo para fora, ou pode simplesmente deixar escorrer dos seus olhos aquela água transparente e salgada. É preciso da dor para saber o verdadeiro valor da vida, é preciso machucar para saber aprender a lidar com o mundo, com os humanos hipócritas que vivem nele.
Vivemos de escolhas e cada uma tem suas consequências, você precisa, você quer, você necessita de muitas coisas e muitas vezes perde outras. E quantas vezes abri mão de tudo que eu queria e mesmo assim não recebi nada em troca? Simplesmente perdi, sem direitos a reclamações, apenas mais feridas.
O tempo não pode curar, o tempo não pode resolver, ele é traiçoeiro como o mar, como as pessoas, ele engana você. O tempo cura apenas queijo e não um coração partido, derrotado, iludido.
Eu agradeço por cada momento, por cada texto escrito aqui para aliviar tudo o que eu sentia, para tirar de dentro de mim um pouco do que me matava, me destruía.
Ainda não sei viver, ainda não aprendi a amar, não aprendi como não machucar as pessoas e nem a você mesmo, não estou livre da dor, estou apenas amenizando ela do jeito que consigo, não posso me lamentar a vida inteira, é preciso se libertar, é preciso liberdade. "Liberte suas forças e se sinta bem." É isso que eu estou tentando, tentei fazer esse tempo que desapareci daqui.
Agradeço a Cintia que tomou conta tão bem daqui com seus belos textos, agradeço aqueles que tiveram a paciência de ler cada texto postado, que compreenderam o que nós queríamos passar, que entenderam que na vida nem tudo é como queremos, que entenderam o nosso sofrimento a nossa dor. Obrigada por tudo, é preciso seguir. O mundo não é uma fábrica de realização de desejos. É preciso ir atrás se você quer, nada vem com tempo, nada anda sozinho.
Autora: Amanda Aragão
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Eu queria apenas entender.
Sempre tentei fazer o meu melhor, o que eu considero o certo.
Nunca tive medo ou vergonha de expor meus pensamentos.
E por isso nem sempre fui bem interpretada pelos meus atos.
Mas isso não me importa, não muito.
Ao longo da vida fiz alguns poucos e bons amigos e alguns inimigos.
O estranho é que mesmo as vezes sendo consumida pela raiva, não consigo odiar ninguém, não por muito tempo.
A verdade é que eu queria apenas entender...
Entender as pessoas e seus atos.
Porque julgam tanto, se não querem ser julgados?
Porque fogem do amor, se querem tanto ser amados?
Porque querem a paz, se só sabem fazer guerra?
Porque vivem no passado, planejando o futuro e se esquecem do presente?
Porque dão mais valor as coisas do que as pessoas?
São tantas perguntas e tão poucas respostas.
A cada dia a humanidade parece se perder um pouco mais.
Muitos falam de amor, mais poucos parecem amar.
Aonde será que isso tudo vai parar?
Autora: Cintia Souza
Lonely Angel.
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