sábado, 6 de julho de 2013

Chego a hora




Na vida chega um momento em que você realmente tem que fazer escolhas...
Escolher se vai ou quer ficar.
Se ama ou deixou de amar.
Se vale apena ou não continuar.
Se é sim ou não.
Tomar uma decisão.
Depois de tanto tempo, tantos erros, tantas escolhas erradas.
Chegou a hora, de finalmente recomeçar.
Mais recomeçar de verdade, não somente de mentira como tantas vezes eu fiz...
Chegou a hora de dar uma nova chance a vida, uma nova chance aos sonhos, uma nova chance a mim mesma.
Talvez agora seja o momento de parar de tentar entender a vida e simplesmente vive-la.
Há algum tempo já venho pensando sobre isso. Sobre tudo.
E cheguei a triste conclusão que tentamos entender as outras pessoas quando na verdade não entendemos nós mesmos.
Que na busca pela felicidade muitas vezes a perdemos.
E que talvez quando eu achar que é o momento certo tudo já tenha se tornado uma mera lembrança do passado, mais uma oportunidade perdida...
Vivemos esperando o tempo passar, na busca que ele nos traga respostas ou a cura para as nossas dores.
Mais isso como tantas outras coisas  é apenas mais uma ilusão criada pelo ser humanos. Por que convenhamos passe o tempo que passar você sempre se lembrara das coisas que te machucaram um dia.
A ferida pode até cicatrizar, mais as marcas sempre estarão ali para te fazer lembrar-se de cada momento.
Hoje você pede para que o tempo passe, amanhã desejara que ele volte e acredite ele não voltara. Assim como nada voltou.
Tantos sorrisos e lágrimas levadas pelo vento.
Quantas pessoas se foram com o tempo.
Tantas palavras não ditas.
Tantas noites não dormidas.
Pra que? Pra alimentar mais uma ilusão.
A ilusão de que você é forte o suficiente para aguentar seus problemas sozinha.
Mas você sabe que não é bem assim...
Sabe que é forte sim, mais ao mesmo tempo é fraca.
Consegue disfarçar a dor, mais sofre.
Tem medo do amor, mais ama.
Mente, chora.
Quer ficar, quer ir embora.
Talvez como muitas pessoas dizem, você realmente seja meio bipolar.
Ou talvez esse seu jeito confuso seja realmente apenas um reflexo da confusão que é dentro de você.
Sim ouvir música e escrever te acalma, te alivia a alma de certa forma. Escrever o que sente como se estivesse falando de outra pessoa é tão mais fácil... Mas como eu disse num inicio chegou a hora de parar.
Sabe chega um momento em que a gente se cansa sabe, se cansa de tentar insistir no erro, se cansa de implorar atenção, se cansa de tudo.
E eu já venho cansada há muito tempo.
Mais hoje acordei me sentindo diferente, me sinto mais leve, mais feliz.
E acabei percebendo que estou perdendo tempo.
Como disse: Axl Rose: "Eu sou jovem demais para deixar o amor partir meu coração." Ou qualquer outro sentimento que seja.
Chego a hora de ser feliz. Chegou a minha hora.

Autora: Cintia Souza
Lonely Angel

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Amor, onde está você?



 
Sabe quando nos fechamos para sentimentos inclusive o amor? Estar de cara com ele e fugir? Ter que se esconder?
Eu bati de frente com ele inúmeras vezes, tinha prometido pra mim mesma que nunca, nunca mais eu me abriria novamente pro amor, me tranquei a sete chaves. Eu costuma cumprir minha palavra, minhas promessas.
O meu erro, o meu problema é sentir, eu ainda sinto uma coisa que não queria, mesmo que não seja mais intenso como antes, mais ainda sinto.
Eu passei borracha em quase todo o meu passado, dando assim novos espaços na minha vida, apaguei as más lembranças e um pouco das boas. Eu tava cansada de me torturar com lembranças de um amor não vivido e que nunca aconteceria.
Disseram que eu deveria dar uma nova chance pra mim mesma, passei a me preocupar menos com esse tal amor, acreditei que todo mundo inclusive eu e meus sentimentos deveria ter uma segunda chance.
Teve momentos que pensei que realmente eu não tinha nascido pra amar, eu não tinha muitas chances com o amor. Eu amei rápido demais, amei escondida, em silêncio. Doeu? Sim doeu e muito.
Sabe o que é você olhar trás e não ver a pessoa na qual te fez tão bem? É o mesmo que você ver e não poder tocá-lo, não poder tê-lo, não poder senti-lo. Mas aprendi a viver sem.
Aprendi que não preciso daquele amor, um amor no qual achei que se não o tivesse morreria. Eu aprendia viver e a não depender dele, aprendi que eu poderia ser feliz dando novas
oportunidades pro meu coração. Superei a dor de não ter quem eu amava e de ver que aquilo tudo não tinha mais solução.
Estou aqui, não estou? Posso não estar feliz, mas continuei, não medi consequências, não quis ouvir mais nada, apenas segui meu coração. 
E hoje eu to aqui pronta pra mais uma luta, abrindo meu coração pra um novo amor mais que ele não me machuque como o outro. E sabe? Eu deixei de sentir aquele imenso amor, pra gostar. Aprendi que necessitava de gostar, eu gosto de outro, mais infelizmente não o amo como eu te amei! No fundo, bem no fundo aquele sentimento ainda grita.
Eu só queria saber cadê aquele imenso amor que um dia eu disse sentir?



Amanda Aragão
Dark Angel