domingo, 22 de setembro de 2013

Palavras.

Vivemos rodeados delas...
Palavras e mais palavras.
Palavras que confortam, palavras que sufocam.
Palavras ditas, palavras não ditas.
Palavras ouvidas, palavras esquecidas.
Palavras lebradas pro resto da vida.
Palavras...
Palavras que cortam como laminas e ferem como estacas.
Palavras capazes de mudar uma vida.
Palavras capazes de tirar uma vida.
Então pense antes de falar.

Autora: Cintia Souza
Lonely Angel

O Desabafo do Ultimo Post.


Sabe quando chega um momento que não da mais pra segurar a barra? As coisas pesam e por mais que doa, você é obrigado a seguir, sem desistir, mesmo que sua vontade seja jogar tudo pro ar e ter um pouco de paz ou descobrir o verdadeiro sentido do que é viver, do que é felicidade.
Eu ando tão cansada psicologicamente, fisicamente. Eu não consigo colocar meus pensamentos em ordem, ta uma bagunça dentro da minha cabeça. Infelizmente eu não posso ter as respostas de todas as minhas dúvidas, eu não consigo resolver todos os meus problemas, eu não consigo vencer os monstros que eu mesma criei. Fiquei em pé tempo demais, não que eu devesse desistir depois de tudo que eu passei, mas o problema é que não tenho forças pra lutar contra as coisas e pessoas que desejam me derrubar, eu lutei demais e fracassei. Só que eu cansei de ser o fracasso. É hora de parar e procurar o verdadeiro rumo da minha vida.
Eu perdi a luta, perdi a guerra, perdi amigos que agora são inimigos, perdi amor, perdi a vontade de mostrar pra todo mundo que eu sou capaz. Talvez eles estivessem certos, eu nunca servi pra nada mesmo, eu nunca conseguiria fazer algo de bom pra que a humanidade acreditasse na minha capacidade, na minha vontade de ser alguém. Eu perdi sonhos, conseguiram destruí-los. As vezes acho que alguém tenha desligado a luz no fim do meu túnel.
Eu não consigo suportar a beleza e a conquista de pessoas que conseguiram tudo, inclusive a felicidade, mesmo sabendo que aqueles méritos que ela recebeu não seja merecido, enquanto eu quero ser apenas digna de uma vitória nunca recebida.
Eu invejo a firmeza dos belos sorrisos sinceros que eu encontro e logo caio em um mundo de pensamentos tentando entender o porque do meu sorriso fake. Olhando os belos olhares apaixonados e tentando entender o porque vivo tão vazia, o porque sou como uma arvore na seca, sem folhas, sem flores e sem frutos, apenas os galhos vazios.
Eu estive olhando no espelho por tanto tempo, buscando a resposta daquela face refletida, semblante caído e sinceramente nem um pouco bonito. As vezes me dói encontrar pessoas tão lindas nas ruas e perceber que eu nunca chegaria aos pés daquela beleza.
Eu tenho acreditado que minha alma esteja do outro lado e não no lado certo que deveria estar, pedaços de mim foram arrancados, caindo e quebrados, pequenos de mais pra encontrar cada caco para serem colocados de volta, pequenos demais para que se importem.
Infelizmente a gente cresce, as roupas ficam menores, as ofensas já não acertam na mesma intensidade. Os dias passam cada vez mais rápidos, os problemas aumentam e o tempo reduz, a responsabilidade aumenta e as piadas que pareciam tão engraçadas se tornam cansativas e sem graça, as histórias ficam entediante, descobre pessoas cada vez mais irritantes e com o propósito de ganhar o sucesso em cima de você, acabando com o seu, os poucos amigos vão sumindo por estarem crescendo também e deixando a amizade de lado e indo a procura de novos amigos. A amizade se torna velha demais pra continuar, torna-se como a rotina do dia a dia.
Você cresce e ironicamente se sente menor, a rotina aperta e a saudade te engole. A maturidade tem um preço, e quem diria que ser livre custaria a sua liberdade? Você tem que aprender a se virar sozinha e viver sozinha e talvez nunca depender de ninguém.
Eu apenas sirvo como segunda opção, talvez terceira ou pra lá de quarta. Eu nunca vou ser a primeira a ser lembrada e nem a ultima a ser esquecida, eu nunca vou ser primeira opção e talvez nunca vou ser quem eu sempre quis ser. E no final de tudo eu vou acabar sozinha, sem reencontros, sem matar a saudade e muito menos feliz. Eu não sirvo pra nada mesmo, nem pra escritora, por isso decidi parar. Ja era hora deixar pra quem realmente é bom pra isso. Eu percebi que fui tola em começar e esquecer de parar. Todo mundo acaba sozinho, mas eu comecei um pouco mais cedo. 

Autora: Amanda Aragão
Deixando de ser Dark Angel.  

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cemitério das boas intenções

Desde que nascemos e começamos a entender melhor a vida, descobrimos que sua única certeza é a morte...
E passamos boa parte ou quase toda a vida a temendo.
Alguns tem medo da própria morte.
Outros temem a morte de um ente querido. Alguns as duas coisas.
Mais todos sabem que quando a hora chegar não haverá como fugir.
O estranho é todos terem medo da morte em um sociedade de zumbis.
Onde todos já morreram faz tempo...
Morreram no momento em que deixaram de acreditar  na vida.
Morreram quando deixaram de sonhar e desistiram de si mesmos.
Tantas pessoas boas preferiram fazer o mal.
Quanta gente parece louca, mais no fundo é normal.
Tanta gente fria, que no fundo se importa.
Tanta gente legal te apunhala pelas costas.
Onde está o amor, que um dia foi cantado?
Onde estão seus sonhos, foram todos roubados?
Você viveu ou simplesmente existiu?
Cade aquele sorriso, já sumiu?
Perguntas que ninguém responde.
E nisso o mundo se transforma em um cemitério.
O cemitério das boas intenções.

Autora: Cintia Souza
Lonely Angel